Comandos SSH Linux

Comandos SSH mais comuns que são bastante utilizados para administração do server.

Localizar arquivos
# find -name (nome do arquivo ou diretório)
# locate (nome do arquivo ou diretório)

Transferencia/Cópia de arquivos via rede
#scp /camiho/arquivo user@ip-destino:/diretorio/destino

Renomeia arquivos e diretórios
#rename

Alterar senha do usuário
#passwd usuário (digite a nova senha e confirme)

Permissões de arquivos e pastas
#chmod
#chmod –help (opção -help para detalhes do comando)

Trocar usuário
# su – user

Desligar
# /sbin/shutdown -h now

Reiniciar
# reboot
# /sbin/shutdown -r now

# zip
Compactar arquivos

# unzip
Descompactar arquivos

Instalar pacotes no servidor
# yum
# yum install nome-pacote

# service nome-servico start
Iniciar um serviço

# service nome-servico stop
Para um serviço

# service nome-servico restart
Reiniciar um serviço

# service nome-servico reload
Recarregar as configurações de umm serviço

# mkdir
Criar diretorios

# ls
Listar arquivos e diretórios

# exit
Desconectar do terminal

Em informática o Secure Shell ou SSH é, simultaneamente, um programa de computador e um protocolo de rede que permite a conexão com outro computador na rede, de forma a executar comandos de uma unidade remota. Possui as mesmas funcionalidades do TELNET, com a vantagem da conexão entre o cliente e o servidor ser criptografada.

Uma de suas mais utilizadas aplicações é o chamado Tunnelling, que oferece a capacidade de redirecionar pacotes de dados. Por exemplo, se alguém se encontra dentro de uma instituição cuja conexão à Internet é protegida por um firewall que bloqueia determinadas portas de conexão, não será possível, por exemplo, acessar e-mails via POP3, o qual utiliza a porta 110, nem enviá-los via SMTP, pela porta 25. As duas portas essenciais são a 80 para HTTP e a 443 para HTTPS. Não há necessidade de o administrador da rede deixar várias portas abertas, uma vez que conexões indesejadas e que comprometam a segurança da instituição possam ser estabelecidas pelas mesmas.

Para quebrar essa imposição rígida, o SSH oferece o recurso do Túnel. O processo se caracteriza por duas máquinas ligadas ao mesmo servidor SSH, que faz apenas o redirecionamento das requisições do computador que está sob firewall. O usuário envia para o servidor um pedido de acesso ao servidor pop.google.com pela porta 443 (HTTPS), por exemplo. Então, o servidor acessa o computador remoto e requisita a ele o acesso ao protocolo, retornando um conjunto de pacotes referentes à aquisição. O servidor codifica a informação e a retorna ao usuário via porta 443. Sendo assim, o usuário tem acesso a toda a informação de que necessita. Tal prática não é ilegal caso o fluxo de conteúdo esteja de acordo com as normas da instituição.

O SSH faz parte da suíte de protocolos TCP/IP que torna segura a administração remota de um servidor Unix.

http://pt.wikipedia.org/wiki/SSH

[REVISÃO em 12-05-2012]
Aumentando a área de Swap sem ter que reinstalar o Red Hat – Instalação do oracle 11G R2

Completando uma sequencia de 7 artigos, mostrando configurações de serviços e de softwares no Red Hat, hoje vou publicar a solução que encontrei para aumentar a área de swap sem ter que reinstalar o OS.
Esta sequencia de artigos se deu ao fato da migraçao de ambiente que estou acompanhando aqui na empresa onde trabalho.

Um outro problema que você poderá ter na etapa 18 da instalaçao o oracle é a área Swap que deve ter no minimo 16 GB, ao contrário você terá um erro como a imagem abaixo.

Bom vamos ao que interessa, Como resolver ??

(Geralmente configuramos área de swap equivalente a metade de memória que temos no servidor)

No meu caso o servidor tem 32 GB e minha área de swap tinha 15.62 GB e era necessário 16 GB para instalação do oracle, então precisei especificar em 400 MB no shell para chegarmos nos 16GB.
1024*16 (16384 MB)

Vamos verificar o tamanho do swap

No terminal digite

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# free

Depois verificamos quanto de espaço físico temos em disco para poder aumentar na memória swap.

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# df -hT

Em seguida iremos criar um diretório no raíz com o nome de swap:

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# mkdir /swap

Agora criaremos a swap propriamente dita:

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# cd /swap

no meu caso ja tinha 15.62 GB de swap, então precisei adicionar 400 MB

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# dd if=/dev/zero of=/swap/swapfile bs=1024 count=400000

Leva alguns minutos para concluir, espere aparecer a mensagem abaixo.

400000+0 records in
400000+0 records out

É recomendado mudar a permissão do arquivo

#chmod 600 /swap/swapfile

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# mkswap /swap/swapfile

Setting up swapspace version 1, size = 509595904 bytes

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# swapon /swap/swapfile

Pronto, agora veja o resultado.

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# free


Vamos adicionar agora a nova entrada no FSTAB para montar no boot. Edite o arquivo /etc/fstab e adicionando a seguinte linha:

/swap/swapfile swap swap defaults 0 0

Salve e saia do FSTAB.

Pronto esta feito , você acabou de aumentar sua SWAP.

Se quizer voltar ao tamanho original , delete o arquivo que esta em /swap e tire a linha do /etc/fstab.

post original: http://jf.eti.br/howto-aumentando-a-area-de-swap-sem-ter-que-reinstalar/

Habilitando ambiente X na inicialização do Red Hat 6.2

Como habilitar o ambiente X na inicialização do Red Hat sem ter que digitar toda vez o comando startx ?

Você deverá ter instalado o gnome, kde ou xdm.

Para habilitar precisamos editar o arquivo

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#vi /etc/inittab
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id:3:initdefault:

Substituindo o numero 3 por 5

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id:5:initdefault:

Salve a alteração e reinicie o sistema para ver o resultado.

Não é recomendado habilitar a interfaze gráfica, para evitar possiveis falhas no carregamento do OS e por questões de segurança.

Instalando e Configurando o VNC no Red Hat 6.2

A instalação e configuração do VNC no Red Hat 6.2 é bem rapida e simples, basta rodar alguns comandos e configurar alguns arquivos.
-Lembrando que é necessário instalar antes a interface gráfica.

Para instalar VNC (tiger vnc) digite no terminal o comando abaixo.

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yum install vnc vncserver -y
 
CentOS 7
sudo yum -y install tigervnc-server

vncpasswd

Agora usando o editor vi ou outro de sua preferencia vamos editar o arquivo vncservers

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# vi /etc/sysconfig/vncservers
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#Identificação da seção (2) seguido do nome de usuário
VNCSERVERS="2:root
#resolução da conexão do usuário root
VNCSERVERARGS[2]="-geometry 1024x768"
#Identificação da seção (3) seguido do nome de usuário
VNCSERVERS="3:fabiano"
#resolução da conexão do usuário fabiano
VNCSERVERARGS[3]="-geometry 1024x768"

Agora vamos configurar para o serviço iniciar junto com o OS

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# chkconfig vncserver on

inicie o serviço

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# service vncserver start

Vamos criar o arquivo de configuração dos usuários

no terminal digite

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# vncserver

Este comando cria o arquivo xstartup para cada usuário
neste exemplo será criado para o usuário root e fabiano

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/root/.vnc/xstartup
 
/home/fabiano/.vnc/xstartup

Vamos configurar a senha, no terminal digite:

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# vncpasswd
digite uma senha de até 6 caracters para o usuário no qual esta conectado.
Confirme a senha.

Se voce tentar conectar agora pelo VNC verá uma tela cinza, pois o gerenciador do VNC default é o TWM um gerenciador com poucos recursos.

Vamos editar o arquivo xstartup e configirar a interface gráfica que você tem instalada: gnome-session, startkde, wmaker, etc.

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# vi /root/.vnc/xstartup

Na ultima linha você deve configurar conforme o ambiente grafico que foi instalado, neste exemplo estou usando o gnome-session

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gnome-session &

Veja como vai ficar.

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#!/bin/sh
 
[ -r /etc/sysconfig/i18n ] && . /etc/sysconfig/i18n
export LANG
export SYSFONT
vncconfig -iconic &
unset SESSION_MANAGER
unset DBUS_SESSION_BUS_ADDRESS
OS=`uname -s`
if [ $OS = 'Linux' ]; then
  case "$WINDOWMANAGER" in
    *gnome*)
      if [ -e /etc/SuSE-release ]; then
        PATH=$PATH:/opt/gnome/bin
        export PATH
      fi
      ;;
  esac
fi
if [ -x /etc/X11/xinit/xinitrc ]; then
  exec /etc/X11/xinit/xinitrc
fi
if [ -f /etc/X11/xinit/xinitrc ]; then
  exec sh /etc/X11/xinit/xinitrc
fi
[ -r $HOME/.Xresources ] && xrdb $HOME/.Xresources
xsetroot -solid grey
xterm -geometry 80x24+10+10 -ls -title "$VNCDESKTOP Desktop" &
gnome-session &

reinicie o serviço

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service vncserver restart

Não esqueça de liberar a porta 5900 no firewall (IPTABLES)

Pronto agora é so testar sua conexão usando o VNCVIEW

Coloque o endereço IP do servidor seguido de dois pontos e ID da seção.

até a próxima.

Instalando o Oracle Database 11g Release 2 (11.2) no Red Hat 6.2

Resolvi criar este post devido algumas dificuldades que encontramos em migrar de versão do oracle 10g para 11g R2 e de Plataforma Windows 2003 Standard (32) para Red Hat 6.2 X86_64

O problema de fato foi na etapa 18 da instalação do banco de dados, pois o oracle exige alguns pacotes em versão inferior a que está disponivel no Red Hat 6.2 e com a compilação i386, sendo que estão disponiveis apenas na compilação i686 (resumindo ambos são versão 32b porem o nome da compilação mudou)

ora_dependencias

ora_dependencias

Dependencias

libaio-0.3.105
compat-libstdc++--33-3.2.3
libaio-devel-0.3.105
libgcc-3.4.6
libstdc++-3.4.6
unixODBC-2.2.11
unixODBC-devel-2.2.11
pdksh-5.2.14

Eu tentei desistalar alguns pacotes que estavam em versão mais atual para instalar na versão que o instalador pediu o resultado foi um fracasso, pois não é possivel desistalar todos os pacotes por causa de várias dependencias que eles possuem, além do fato de estarmos usando um sistema atualizado e fazendo ele trabalhar com pacotes desatualizados… leia abaixo o resultado da minha experiencia.

Desistalação de Pacotes com RPM (Red Hat Package Manager)

Importante – Nunca use o comando (rpm -e –nodeps)

Read More →

Antes de desligar seu servidor é necessário parar o serviço do oracle pois quando você religar o servidor o serviço não vai subir automaticamente.

mão na massa!

Na console do linux faça o seguinte

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sqlplus / as sysdba
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shutdown immediate

Depois disso de exit e digite

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#lsnrctl stop

Agora é só desligar o servidor as duas formas mais comuns são:

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#/sbin/shutdown -h now
e
#/sbin/shutdown -r now
 
a opção -h suspende a máquina, e a opção -r reinicializa.

Hoje vou mostrar como instalar e configurar o script PHPSysInfo no Red Hat 6.2,
O PhpSysInfo é um script PHP que exibe as informações do Hardware e Sistema, mas antes temos que instalar e configurar o Apache + PHP.
print_phpsysinfo

Para ver uma demostração do script funcionando acesse o link
http://phpsysinfo.sourceforge.net/phpsysinfo

Começando vamos instalar o apache e PHP, no terminal digite o comando abaixo lembrando que é necessário estar logado como root.

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yum install httpd php php-xml -y

vamos configurar servidor web para iniciar junto com o OS.

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chkconfig httpd on

agora inicie o servidor web com o comando

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service httpd start

abra o navegador e digite o ip do servidor para ver se esta funcionando, será mostrada uma tela conforme imagem abaixo.
Red Hat

agora vamos criar uma pasta com o nome ‘phpsysinfo’ dentro do diretorio /var/www/

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mkdir /var/www/phpsysinfo

Baixe o script no link http://phpsysinfo.sourceforge.net/ e descompacte ele no diretorio que criamos acima.

Renomeie o arquivo config.php.new para config.php

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rename config.php.new config.php

em seguida vamos alterar a pagina padrão do apache para mostrar o script como principal.

Edite o arquivo /etc/httpd/conf/httpd.conf acrescente no final do arquivo as linhas abaixo, alterando conforme as configurações do seu server.

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NameVirtualHost *:80
<virtualHost *:80>
    ServerAdmin eu@fabianobento.com.br
    DocumentRoot /var/www/phpsysinfo
    ServerName srv01.fabianobento.com.br
    ErrorLog logs/srv01.fabianobento.com.br-error_log
    CustomLog logs/srv01.fabianobento.com.br-access_log common
</virtualHost>

vamos editar o arquivo welcome.conf para não carregar mais a pagina padrão do apache.
usando o vi ou um outro de sua preferencia abra o arquivo /etc/httpd/conf/conf.d/welcome.conf e comente todas as linhas usando o #(sharp) na primeira coluna.

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/etc/httpd/conf/conf.d/welcome.conf

reinicie o serviço apache

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service httpd restart

Não esqueça de liberar a porta 80 no firewall (IPTABLES)

Pronto! agora você ja pode ver as estatisticas do sistema.

Ajustando a hora do seu servidor Linux

Para ver qual o horário acesse o terminal e digite o comando.

date

você terá um retorno como abaixo.

Qua Mai  2 08:04:41 BRT 2012

Caso seja necessário corrigir o horario entre com o comando

date -s "xx:xx:xx" (informe o novo horario)
clock -w (gravar na bios)

Pronto! o horário do seu servidor foi corrigido.

até a próxima.

Oficina: Linux e a arte do servidor proxy

Proxy é um servidor que atende a requisições repassando os dados do cliente à frente: um usuário (cliente) conecta-se a um servidor proxy, requisitando algum serviço, como um arquivo, conexão, página web, ou outro recurso disponível em outro computador.
Um servidor proxy pode, opcionalmente, alterar a requisição do cliente ou a resposta do computador e, algumas vezes, pode disponibilizar este recurso mesmo sem se conectar ao servidor especificado. Pode também atuar como um servidor que armazena dados em forma de cache em redes de computadores. São instalados em máquinas com ligações tipicamente superiores às dos clientes e com poder de armazenamento elevado.
Esses servidores têm uma série de usos, como filtrar conteúdo, providenciar anonimato, entre outros.

Nesta oficina abordaremos:
-Conceitos e Teorias sobre Proxy;
-Opções do mercado;
-Instalação & configuração do Linux CentOS;
-Preparação do ambiente de testes e configurações iniciais;
-Instalação e configuração do Squid;
-Configuração do Firewall;
-Instalação e configuração do Webmin;
-Testes e mais testes!

Palestrante: Fabiano Bento Da Silva
Local: CDI – Unifran, Franca-SP
Entrada: 1Kg de alimento não perecível.
Data: 22 de Setembro de 2012 das 8:30 às 12:00hs.
Não é necessária a inscrição antecipada. Aberto ao público interessado.

(o material usado na palestra será disponibilizado aqui, assim como as fotos do evento)
Está procurando mais eventos?

http://cleandev.org